
O Impresso volta à moda
O Impresso volta à moda.
Jovens e adolescentes fomentam ferramentas de uma economia analógica. Por Cacau Viol
Paulistano, formado em direito, Sergio Machado tinha o caminho traçado: o escritório do pai, bons clientes e uma carreira bem-sucedida. Mas escolheu viajar pelo mundo e, anos depois, de volta a São Paulo e sem um objetivo definido, seguiu o conselho de uma amiga e se inscreveu no concurso de moda Smirnoff Fashion Award. Venceu e foi representar o Brasil em Dublin, na Irlanda, conquistando o segundo lugar. O presidente do júri era John Galiano, então em início de carreira, que o convidou a estagiar com ele em Londres.
Paulistano, formado em direito, Sergio Machado tinha o caminho traçado: o escritório do pai, bons clientes e uma carreira bem-sucedida. Mas escolheu viajar pelo mundo e, anos depois, de volta a São Paulo e sem um objetivo definido, seguiu o conselho de uma amiga e se inscreveu no concurso de moda Smirnoff Fashion Award. Venceu e foi representar o Brasil em Dublin, na Irlanda, conquistando o segundo lugar. O presidente do júri era John Galiano, então em início de carreira, que o convidou a estagiar com ele em Londres.
Não deu outra: trabalhou com Galiano até ele se mudar para Paris. Então fez cursos, estagiou com Vivienne Westwood, mas, sentindo que lhe faltava uma base de cultura e técnica de moda, se mandou para Paris a f im de fazer o Studio Berçot, a respeitada escola de moda de Marie Rucki. Voltou a trabalhar com Galiano durante quatro anos: “Foi maravilhoso, era uma época em que a moda tinha glamour. Eu estava no estúdio e, de repente, a Madonna aparecia”.
Então, começou a trabalhar com Lidewij Edelkoort, uma das mais conceituadas analistas de tendências, com quem ficou por vinte anos. Participava de todos os estudos de ação de imagem, conceito de produto, cartela de cores, para clientes de vários segmentos.
Hoje, à frente de seu Le Petit Bureau, Sergio faz cenografia para exposições de design, vitrines e textile prints, além de colaborar com Edelkoort em vários projetos. Juntos, desenvolveram uma edição limitada de aventais e totebags pintados à mão para a revista de arte holandesa See All This, e também a coleção de tapetes Garden, produzida pela argentina El Espartano, exposta na Milão Design Week 2024.
Sergio mora em Paris há 30 anos e, embora sua casa seja povoada de objetos garimpados em andanças pelo mundo, mantém sua alma cosmopolita ligada às raízes. “Paris é minha cidade, mas sempre vou ao Brasil visitar minha família e acompanhar projetos com Marisa Ribeiro, Trousseau, entre outros. E quero ter uma base em São Paulo ou no Rio.”

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Não há quem discorde: São Paulo respira arte. Nas ruas, nas galerias, nas empenas, nos museus e de 11 a 19 de março, na Tradicional Feira na Rosenbaum.

O veganismo é, acima de tudo, um estilo de vida. Percebo em meu consultório e nos meus negócios de alimentação e consultoria que o primeiro passo para essa mudança na alimentação tem motivações de saúde.
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