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Desmistificando o veganismo

Quando decidi me tornar vegetariano, ouvi de várias pessoas que ficaria doente. Que um garoto de 15 anos precisava comer carne para formar músculos e ter força. Mesmo assim, continuei firme na minha decisão. Hoje, mais de 20 anos depois, sou um homem de 1,86 m e peso cerca de 90 kg, muito bem, obrigado.

por Matheus Macedo

Matheus Macedo

Em 2016, 16 anos mais tarde, corri a maratona de Nova York, uma prova de corrida de mais de 42 km. Já em 2019, participei do Ironman 70.3, no Rio de Janeiro, uma prova de 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida. Tudo isso sendo vegano. Isso mesmo, sem consumir nada de origem animal.
Eu morei quase 7 anos no interior da Índia, onde fui o primeiro brasileiro a se formar em Medicina Ayurveda. Mas “e as proteínas?”, me perguntavam. A verdade é que as proteínas são moléculas que existem em praticamente todos os alimentos, incluindo as plantas.

A vaca e o boi comem única e exclusivamente vegetais. É assim que se constrói a carne dos seus corpos. O mesmo vale para o cálcio e tantos outros nutrientes que acreditamos só existir em produtos de origem animal.

Ou seja, existe um grande mito em torno de que o veganismo não fornece os nutrientes suficientes para alimentar um ser humano. E eu pude ver na prática que isso não é verdadeiro.

Por isso, quero convidar você a experimentar o vegetarianismo estrito também. Você não precisa mudar sua vida radicalmente de um dia para o outro. Faça o teste durante uma semana e perceba como você se sente. Mude devagar e com carinho. Se depois disso o veganismo fizer sentido para você, ótimo. É só continuar.

E se quiser saber mais sobre alimentação saudável e estilo de vida, convido você a conhecer o Vida Veda (@vidaveda_), perfil onde compartilho o conhecimento do Ayurveda com conteúdo que ajuda milhares de pessoas a ter uma vida mais saudável adotando os preceitos dessa ciência milenar.

Lembre-se: saúde é liberdade.

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