
Pamonha recheada com requeijão de corte
Receita da chef Thais Alves, do
restaurante Manioca (15 unidades)
Qual é a importância da Amazônia?
AVB: O Brasil é um país megadiverso, com mais de 250 povos, 150 línguas diferentes – um patrimônio valioso no contexto atual do país e do planeta, considerando os recursos naturais da floresta –, e as políticas de estado não dão conta dessa diversidade.
A Amazônia não é homogênea, é uma diversidade ainda bastante desconhecida, já que as nossas ações de pesquisa e interesse pela floresta sempre ficaram aquém, não há verba para levantar esse patrimônio.
Por que é tão difícil proteger os indígenas?
AVB: Os povos indígenas são vistos como coisa do passado. É irônico: ao contrário de antigamente, hoje, para sermos reconhecidos do ponto de vista da civilização, pede-se que a gente reconheça esses povos e preserve a floresta.
A importância desses povos e de seus modos de vida é que mantêm a floresta de pé. Eles são os verdadeiros guardiões da floresta. E as políticas não reconhecem, não alcançam essas populações. Temos que revitalizar essas políticas.
Mas há áreas indígenas e protegidas…
AVB: 25% da Amazônia são terras indígenas e 25% são áreas protegidas para preservar ecossistemas, biodiversidade, bacias hidrográficas e o equilíbrio climático, além de assegurar o direito de permanência e a cultura de populações tradicionais e povos indígenas. Para isso é necessário que órgãos como Ibama, ICMBio, Funai atuem de forma consistente.
O garimpo é o grande vilão atual?
AVB: A constituição brasileira veda a presença de garimpo em terra indígena, mas ele está lá, numa escala nunca antes vista. É uma destruição que ninguém se responsabiliza depois, uma atividade predatória por natureza. É algo do século 17 que não cabe no século 21 em nenhum contexto, nem no econômico. Não beneficia ninguém, só meia dúzia de pessoas.
Qual é a solução para a Amazônia?
AVB: A presença do Estado, no sentido de ordenar a ocupação da Amazônia, é fundamental. A questão ambiental deve ser central: uma economia que valoriza a floresta de pé. Para reverter o quadro atual, somente com um conjunto de políticas que possam levar a manter a floresta de pé.

Receita da chef Thais Alves, do
restaurante Manioca (15 unidades)

O peso do papel na era digital” destaca a relevância da revista impressa e sua força como experiência humana, segundo reflexão de Nizan Guanaes

Em busca de encontrar medicamentos mais naturais, a fim de obter mais qualidade de vida da forma mais natural possível, Carolina Croso Mazzuco se formou em Farmácia. Agora, aos 30 anos, representa no Brasil a Q2 Clinic, empresa de origem inglesa com atuação na América Latina. “Essa empresa representa exatamente o que eu buscava. É um tratamento natural à base de cannabis medicinal que abrange diversos sintomas, com atendimento humanizado e personalizado.”
Receba avisos sobre novos artigos e novas edições do jornal.