
Amor – Editorial ed.33
Em um mundo cada vez mais tecnológico, marcado por conflitos, desigualdades e falta de empatia, o amor é um bálsamo que transcende todas as fronteiras.
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Wabi-sabi é uma abordagem estética centrada na aceitação da transitoriedade e imperfeição da matéria. Na arquitetura, representa uma certa austeridade original em que a pátina do tempo é bem-vinda. Não se trata de envelhecer prematuramente a pintura terrosa da parede ou mesmo aplicar a pátina a vasos recém-saídos do forno ou mesmo surrar tapetes novos para que pareçam velhos.
O wabi-sabi, se compreendido na sua essência, é muito mais do que uma tendência de decoração, é uma filosofia de vida a longo prazo, e que se manifesta também no espaço. O projeto da Alecrim House, do arquiteto Alan Chu, é o essencial à brasileira e promete ficar cada vez melhor com o tempo.
Alan chu
Arquiteto e urbanista formado pela FAU-Mackenzie em 2001, trabalhou no escritório de Isay Weinfeld entre 2010 e 2022, atuando como chefe da equipe de criação nos últimos anos. Em 2022 fundou o Alan Chu Arquitetura, em Brasília, próximo de sua outra criação – a Casa da Mangueira, em Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros, Goiás. @alan_chu
Por Felipe SS Rodrigues
Arquiteto e mestre em arquitetura pelo Mackenzie, com passagem pelos escritórios de Isay Weinfeld e Rem Koolhaas, na Holanda, atualmente desenvolve projetos
autorais independentes. Nesse tour pelo Japão em São Paulo, garimpou pérolas.
Na sala, poltronas Mapá, do Estúdio Orth (loja Acervo), e mesa de jantar Caetano do Aristeu Pires (Arquivo Brasília). Acima, sofá Baixo, de Guilherme Wentz (loja Hill House), mesa de centro feita por Chu com madeira de árvores do terreno, e pendente de Pati Herzog.
A abordagem Wabi-sabi na arquitetura tem suas raízes na cultura japonesa e valoriza a simplicidade, a imperfeição e a rusticidade. É uma filosofia que se concentra na beleza das coisas modestas e nas imperfeições da natureza e do envelhecimento. Na arquitetura, essa abordagem enfatiza a utilização de materiais naturais e orgânicos, como madeira, pedra e argila, e o uso de técnicas artesanais e tradicionais.
Os edifícios projetados com a abordagem Wabi-sabi tendem a ser minimalistas e ter uma sensação de serenidade e tranquilidade. Eles são muitas vezes projetados para se fundirem com o ambiente natural, com os elementos naturais, como o vento e a luz do sol, sendo integrados ao design do edifício. Além disso, a abordagem Wabi-sabi valoriza a passagem do tempo e a incorporação das imperfeições ao design do edifício, como a utilização de materiais com marcas de envelhecimento e a manutenção de pequenas rachaduras ou fissuras no acabamento.
Em resumo, a abordagem Wabi-sabi na arquitetura busca criar espaços que sejam orgânicos, simples, imperfeitos e naturais. Essa abordagem enfatiza a beleza das coisas modestas, da simplicidade e da passagem do tempo. É uma filosofia que tem ganhado popularidade em todo o mundo, especialmente em um momento em que as pessoas estão cada vez mais interessadas em viver em harmonia com a natureza e em um ambiente mais tranquilo e sereno.

Em um mundo cada vez mais tecnológico, marcado por conflitos, desigualdades e falta de empatia, o amor é um bálsamo que transcende todas as fronteiras.

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