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Cidade das artes

Repleta de opções culturais, São Paulo é uma cidade importante para a arte. E, dado o que vem acontecendo na capital, a arte também é bem importante para a cidade.

por Joe Doe

Mostras temporárias, exposições de grandes artistas, eventos imersivos, feiras de arte, mostras vindas de outros países e novos espaços expositivos movimentam a cena artística paulistana.

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, que conta a história da arte produzida no país, ganhou um novo museu, a Pinacoteca Contemporânea, que abriga mais de 11 mil obras e uma das maiores bibliotecas de arte brasileira.

Integrada aos edifícios construídos em 1900, no Jardim da Luz – a Pina Luz e a Pina Estação –, a Pina Contemporânea consagra o museu de arte brasileira como um dos maiores da América Latina, com um total de 22.041 m², e potencial para receber mais de 1 milhão de visitantes por ano.

Pertinho dali fica o Museu da Língua Portuguesa, reaberto depois de seis anos com conteúdo renovado e novas experiências.

A SP–Arte, mais relevante feira de arte e design da América Latina, inaugurou, em março, a Casa SP-Arte, seu primeiro espaço permanente dedicado à realização de exposições e eventos ligados às artes visuais. Fica numa residência inteiramente restaurada, projetada pelo artista e arquiteto Flávio de Carvalho, nos Jardins.

Em 2022, foi aberto o MUB3, museu que conta a história das Bolsas de Valores, no Centro. Em julho, o Museu das Culturas Indígenas, que reúne histórias, criação artística e os saberes tradicionais de diferentes etnias. Em novembro, foi a vez do Museu das Favelas, dentro do Palácio dos Campos Elíseos (sede do governo paulista entre 1915 e 1965), com várias exposições, atividades culturais e educativas para falar dos movimentos artísticos e dos conhecimentos que atravessam esses territórios onde vivem milhões de brasileiros.

E no finalzinho de 2022, uma antiga sinagoga foi transformada no Museu Judaico de São Paulo, que visa cultivar as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, em diálogo com o contexto brasileiro.

Antes disso, em outubro de 2019, o Museu da Imagem e do Som (MIS) ganhou um novo espaço para exposições: o MIS Experience que, em uma área de 2 mil m2, trouxe um novo conceito de exposições imersivas que utilizam tecnologias modernas.

Spoiler

“Coreografias do Impossível” é o tema da 35ª Bienal de São Paulo – maior exposição de arte contemporânea do hemisfério sul –, que acontecerá de 6 de setembro a 10 de dezembro. A mostra é assinada pelo coletivo de curadores formado por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, que estão selecionando obras e artistas.

Pavilhão Ciccillo Matarazzo – Parque Ibirapuera

EXPOSIÇÕES

Depois de sucesso no exterior, a exposição imersiva “Imagine Picasso” mostra mais de 200 de suas obras.
MorumbiShopping – Piso Térreo
@imaginepicassobrasil

“Haegue Yang: Quase Coloquial”, mostra da artista sul-coreana com esculturas, instalações, obras em papel, fotografia.
Pina Contemporânea
Av. Tiradentes, 273
@pinacotecasp

 “Michelangelo: o mestre da capela Sistina” exposição imersiva com projeções nas paredes e no teto da obra do artista renascentista. 
MIS Experience
Rua Cenno Sbrighi, 250
@misexperience

“Carmézia Emiliano: a árvore da vida” mostra telas da artista de origem Macuxi, que retratam paisagens e o cotidiano de sua comunidade. 
MASP
Av. Paulista, 1578
@masp

Dois andares do Itaú Cultural preservam uma exposição permanente com obras das coleções Brasiliana Itaú e Itaú Numismática.
Itaú Cultural – Espaço Olavo Setúbal
Av. Paulista, 149
@itaucultural

“Evandro Teixeira. Chile 1973” mostra de fotografias que revelam uma cidade sitiada, ocupada pelas forças militares.
IMS Paulista 
Av. Paulista, 2424
@imoreirasalles

“Design Museum Japan: investigando o design japonês” expõe tesouros do design cotidiano e da cultura japonesa pela ótica de 8 grandes artistas.
Japan House
Av. Paulista, 52
@japanhousesp

“Hélio Oiticica: mundo-labirinto” reúne obras de diferentes fases da produção do artista. 
Casa SP-Arte
Al. Ministro Rocha Azevedo, 1052

“TeamLab: impermanente flores flutuando em um mar eterno” mostra do coletivo de arte internacional que navega na confluência de arte, ciência, tecnologia e natureza.
Farol Santander
Rua João Brícola, 24
@farolsantander

“Marc Chagall: sonho de amor” traz 191 obras do artista que marcou o século 20 pelo uso revolucionário das formas e das cores.
CCBB
Rua Álvares Penteado, 112
@ccbbsp

“A vida judaica” apresenta os costumes e rituais pelos quais o judaísmo se conecta com o sagrado.
Museu Judaico de São Paulo
Rua Marinho Prado, 128
@museujudaicosp

“Marília Kranz: relevos e pinturas” apresenta cerca de 30 esculturas e pinturas dos anos 60 até os anos 2000. 
Galatea
Rua Oscar Freire, 379, loja 1
@galatea.art_

“O voo da matéria”, mostra individual do artista Renato Brunello, reúne 19 obras produzidas em mármore e madeira.
Arte132 Galeria 
Av. Juriti, 132
@arte132galeria

“Tempos Fraturados” propõe uma reflexão sobre a presença de obras e artistas na experiência histórica, política e social dos séculos 20 e 21.
MAC USP 
Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301
@macusp

Diálogos com cor e luz, coletiva que traz um recorte da arte abstrata na pintura de artistas como Alfredo Volpi, Lygia Clark e Tomie Ohtake.
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3

“Ygapó: Terra Firme”, do artista Denilson Baniwa, um dos nomes mais importantes da arte indígena contemporânea.
Museu das Culturas Indígenas
Rua Dona Germaine Burchard, 451
@museudasculturasindigenas 

36ª CASACOR 
Entre 30 de maio e 6 de agosto, a mostra vai ocupar o mezanino e o terraço aberto do Conjunto Nacional. Para transformar o espaço foi convidado um elenco poderoso, que terá o desafio de dar luz ao tema “Corpo&Morada”. Os profissionais vão apresentar projetos que façam referência à pele em que habitamos, além daquela do corpo, a da casa e a do planeta.
Av. Paulista, 2073
@casacor_oficial

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