Editorial aQuadra edição 22
Nos dias lindos de outono, em que o céu fica mais azul e o sol esquenta enquanto um ventinho gelado insiste em soprar, uma luz especial parece iluminar nosso coração, trazendo a sensação de aconchego.
Aqui no Brasil quando queremos demonstrar amizade a alguém, convidamos para tomar um café, e no Japão esse mesmo sentimento de amizade e hospitalidade motiva a realização de uma cerimônia do chá. O anfitrião faz o convite principal e o convidado escolhe os seus acompanhantes. Ideal é que sejam em até cinco pessoas e assim o sentimento de acolhida se transformará em “omotenashi” (oferecer o melhor de si, em uma tradução livre).
A cerimônia completa tem a duração de quatro horas e é composta de acolhida, refeição, intervalo, chá forte e chá fraco. Todos esses momentos são marcados por uma sutil escolha dos objetos, do cardápio e dos ingredientes, dos doces apropriados e de chás com qualidades específicas. A qualidade e a riqueza da refeição do chá (kaiseki) transformaram-se na excelente culinária japonesa, premiada e internacionalmente reconhecida.
As cerimônias variam com as horas do dia e com o ritmo das estações, e isso implica mudar tudo mesmo. Daí vem uma das máximas do Caminho do Chá: Uma vez, um encontro (Ichigo ichiê). Cada encontro, cada cerimônia será única e jamais reproduzida.
Praticar o Chadô – o Caminho do Chá é mergulhar no melhor da cultura japonesa e vai lhe permitir viver a vida de outra maneira, em comunhão com a Natureza.
Comecei a praticar o Chadô durante o mestrado em Cultura Japonesa na FFLCHUSP, e após vários anos de prática, tornei-me o 3º brasileiro não descendente de japoneses a receber o título de professor na Tradição Urasenke da Cerimônia do Chá e recebi o nome de Sôchi para ser reconhecido dentro do mundo do chá.
Em São Paulo encontra-se a filial do Chado Urasenke de Kyoto, uma das três escolas tradicionais da cerimônia do chá. São oferecidas aulas semanais na sala Hakuei-an da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo), no bairro da Liberdade, e na Casa de Cultura Japonesa da USP na Cidade Universitária.
Valderson de Souza
Valderson de Souza é consultor astrológico e pesquisador das Ciências Tradicionais. Colaborou com diversos programas de rádio e TV, e participa de aQuadra desde sua fundação. É praticante da Cerimônia do Chá e do Caminho da Flor.
Nos dias lindos de outono, em que o céu fica mais azul e o sol esquenta enquanto um ventinho gelado insiste em soprar, uma luz especial parece iluminar nosso coração, trazendo a sensação de aconchego.
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A grande ilha mediterrânea é uma autêntica “montanha no meio do mar”. Há quem diga que a Córsica lembra a Itália.
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