De repente, soltei um grito, pois ele apertou com força meu mamilo: “Filho, assim dói!”.
Ele retirou a mão rapidamente e me perguntou: “Mãe, não sai leite?”.
E respondi: “Não, filho, não sai. Amaria ter amamentado você! Seria maravilhoso, porém nos conhecemos quando você já era um menino e não mais um bebê e, ainda por cima, jogando um bolão!”.
Ser mãe é uma jornada singular, e a certeza que o que nos move vai muito além do peito.
Para algumas, a bolsa estoura.
Para outras, o telefone toca.
A avisar. Em cada uma, um jeito.
Para algumas, em até 40 semanas.
Para outras, em meses e até anos.
A esperar. Em cada uma, um jeito.
Para algumas, os olhares se cruzam no primeiro instante.
Para outras, o instante se dá no primeiro olhar.
A apreciar. Em cada uma, um jeito.
Para algumas, ao encontrar levam logo ao peito.
Para outras, o encontro se dá por outros meios.
A realizar. Em cada uma, um jeito.
Para algumas, a concepção.
Para outras, a adoção.
Pode estar no ventre, na mente, no coração.
Cada qual com a sua história.
E com todo o respeito:
Ser mãe é amar, não há outro jeito.
Talvez, por isso, dizem que são todas iguais, só muda o endereço.
A todas as mães, de todos os jeitos e lugares: felizes dias!