
O Impresso volta à moda
O Impresso volta à moda.
Jovens e adolescentes fomentam ferramentas de uma economia analógica. Por Cacau Viol
Fulvio Pennacchi imprimiu sua arte à casa onde morou e trabalhou.
O italiano Fulvio Pennacchi tinha 23 anos e o diploma da Academia Real de Pintura de Luca quando desembarcou no porto de Santos, em 1929. Mas os primeiros anos em São Paulo não foram fáceis. O artista improvisou-se como cartazista, projetista de esculturas tumulares e como professor de desenho no Colégio Dante Alighieri. Foi ali que conheceu Filomena, filha do conde Atillio Matarazzo.
Eles casaram em 1946 e tiveram oito filhos. Nessa altura, Pennacchi já se dedicava às artes. O impulso foi dado pelo monumental conjunto do altar- -mor que ele produziu na Igreja N. Sra. da Paz, no início dos anos 40, que pôs seu nome em evidência.
Participou de várias mostras, mas foi a exposição na Casa do Artista Plástico que o transformou num “pintor de colecionadores” e gerou o convite de Bardi para uma retrospectiva no Masp, em 1973. Um sucesso absoluto, que o consagrou como artista.
“Meu pai desenhava os afrescos nas portas e minha mãe coloria. Ela fazia também bordados maravilhosos em cima dos desenhos dele, mantendo as características do traço do Pennacchi.”
Giovanna Pennacchi
O melhor lugar para conhecer a produção artística de Pennacchi é a casa que construiu em 1942, em um terreno de 3 mil metros quadrados que ganhou do sogro no Jardim Europa. Projetada pelo próprio artista, a ampla casa térrea, de arquitetura mediterrânea inspirada no colonial brasileiro, foi ganhando pinturas, afrescos, esculturas e cerâmicas – tudo feito por Pennacchi até sua morte, em 1992. Ele também desenhou os móveis principais, os temas das almofadas, toalhas e lençóis que, depois, sua mulher bordava.
Abaixo, o ateliê de Pennacchi, onde ele produzia de cerâmica a maquetes dos murais. O local, que era também seu refúgio criativo, tinha até lareira, já que ele passava muito tempo ali.

O Impresso volta à moda.
Jovens e adolescentes fomentam ferramentas de uma economia analógica. Por Cacau Viol

Jonas Masetti chegou ao Brasil há sete anos, após ficar quatro anos estudando em um ashram na Índia. É o embaixador no Brasil da tradição védica, sendo o único reconhecido pelo governo da Índia.

Com praças, monumentos, palácios e cafés que testemunharam seu passado glorioso, Turim é a cidade mais francesa da Itália
Receba avisos sobre novos artigos e novas edições do jornal.