A vida é feita de mudanças e eu aproveitei cada uma delas”, diz a empresária Ceyla Lacerda, que começou como produtora de moda, booker de uma agência de modelos até chegar a Paris, em 1988, para trabalhar como modelo: “O mundo da moda vivia uma era de excelência e glamour. Eu tive a chance de desfilar pelas passarelas do planeta representando designers como Chanel, Christian Dior, YSL, Kenzo, Fendi, Oscar de la Renta e Karl Lagerfeld. Pude sentir a magia que há na relação entre uma modelo e um designer de moda”, conta.
Deixou as passarelas, mas permaneceu na França, onde casou com o ator francês Pierre Richard e ingressou na arte dos mosaicos, no desafio de enxergar movimentos ao unir cores e texturas.
Em 2016, uniu forças com o irmão Ricardo Lacerda para criar sua própria marca de homewear – Ceyla Lacerda. Capas de almofadas elegantes e mantas com toque suave fazem parte das coleções. Para dar um toque de brasilidade às peças, Ceyla iniciou, em sua oficina de confecção em São Paulo, uma coleção de mantas decorativas baseadas na cultura indígena. “As aldeias Tekoa Tape Mirim, da etnia Guarani, e os Huni- -Kui, com seu chefe protetor Ninawá, do Acre, foram muito receptivas, e me inspiraram na criação de desenhos contemporâneos.”
A harmonia dos indígenas com a floresta colocada em mantas caiu no gosto dos europeus. “O consumidor se sentiu lisonjeado em conhecer costumes dessas etnias por meio das minhas mantas.” E mais ainda ao saber que uma porcentagem de todas as vendas é destinada à aldeia.
A nova coleção valoriza não só a ecologia social, mas também a sustentabilidade: será feita com o fio Repreve, material obtido de garrafas PET recicladas, com certificado de procedência. E o melhor: as peças que já conquistaram a Europa e osEstados Unidos, agora são disponibilizadas no Brasil!
No ritmo acelerado da vida contemporânea, a agenda cultural se destaca como um guia indispensável para desbravar experiências artísticas enriquecedoras. Exposições, streaming e livros… um fascinante itinerário para a descoberta de novos horizontes culturais!
Em um tempo não muito distante, a arquitetura costumava ser considerada a mãe de todas as artes, pois sem ela jamais teríamos condições de abrigar a pintura, a escultura, a música e a dança.
Vida de bairro do Jornal aQuadra, revela uma riqueza cultural e social única, refletindo a diversidade urbana da metrópole.
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