
Vida em Família
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Em um universo de conteúdos digitais, há um refúgio que continua a resistir: a revista impressa. Não há uma sala VIP aqui ou pelo mundo em que você não encontre uma quantidade infindável de revistas.
Paradoxalmente, quando se decreta o fim das revistas, todas as grandes marcas de moda, lifestyle e até de tecnologia têm suas próprias publicações. Dior, Armani, Hermès, Chanel, Microsoft são alguns exemplos.
O modelo de negócio pode ter mudado, mas a experiência da revista física, tátil, é para mim a diferença de ler livros no digital e ler seu livro, sua revista e seu jornal desconectado do mundo.
Boa parte da minha vida profissional é digital. Para mim, ler no papel é um ato de resistência e sanidade, e também a pausa de que precisamos para sermos humanos. Além do mais, peso, repercussão e tiragem não estão necessariamente juntos. Só quem, como eu, já saiu na capa da Forbes pode dizer o peso que isso tem.
Muitas vezes, a força da mídia impressa vai além do número de leitores, e se revela pela autoridade e pelo impacto real. Uma coisa não desmerece a outra: uma revista e suas redes sociais se potencializam.
Eu digo que antes se lia jornal todo dia. Agora se lê jornal o dia todo.
O homem é ruim de prever o futuro. Aliás, o único jeito de prever o futuro é fazê-lo. Se a revista é física ou digital, para mim depende do momento, do contexto, da experiência. É também mais sofisticado – e mais granular – fazer uma revista. Ela é revista, site, redes sociais, eventos etc. Mas não vejo nenhum negócio que não esteja exposto a isso.
A maior dificuldade não está na revista de papel, mas no papel da revista. Muitas hoje ampliaram suas receitas com eventos, premiações, collabs. O verdadeiro desafio é fazer tudo isso sem perder a essência. Quando você perde a essência, você perde a comunidade, o universo.
No passado, a Editora Abril chegou a ter 17 revistas femininas. Não existem 17 tipos de perfis femininos — e o mesmo vale para as Condé Nast da vida.
Portanto, bravo, aQuadra, por carregar com competência essa tocha. E por ter encontrado um filão tão rico. É uma honra estar aqui defendendo algo em que tanto acredito.
Deste voraz leitor voraz.
Nizan Guanaes
Com uma trajetória profissional brilhante, o publicitário baiano que adotou São Paulo há 40 anos alcançou grande destaque ao liderar agências como DM9DDB e Africa, e posteriormente fundar a holding Grupo ABC — vendida em 2015 ao grupo global Omnicom Group. Atualmente, é CEO da consultoria estratégica N.ideias, por meio da qual presta serviços de reposicionamento, inovação e estratégia para grandes marcas. Atua, ainda, em eventos, palestras e como voz estratégica no Brasil.
Embaixador da boa vontade da Unesco, é cofundador da Casa Teresinha e autor do best-seller Você aguenta ser feliz?. Este ano, estrelou no CEO’s Talk Show, um programa do Meio & Mensagem exibido no YouTube, em que entrevista presidentes de grandes empresas brasileiras.

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Este provavelmente é o doce italiano mais antigo. Minha avó materna, chegando ao Brasil, substituiu a geleia da receita original por goiabada, fica sensacional!
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