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Com 430 m2, a casa passou por uma ampla reforma em 2019 para adquirir a atmosfera urbano-industrial. Originalmente compartimentada, ganhou reforços estruturais através de vigas metálicas para viabilizar a amplitude dos espaços internos. O projeto luminotécnico tirou partido das vigas metálicas aparentes, que foram utilizadas também como suporte para a iluminação da área social, com efeito sofisticado e futurista.
No térreo, chama a atenção o sofá embutido no piso, com o telão na parede da frente, o sistema de som de alta fidelidade e a cozinha com mobiliário de aço carbono com detalhes em latão, desenvolvidos especialmente para o projeto baseado no conceito da estética high & low tech. O pavimento superior se divide em uma grande suíte com closet, dois dormitórios interligados e com flexibilidade de uso, banho e rouparia.
Na suíte master, a cama, que fica sob uma base de alvenaria, e a parede de cobogó em concreto – utilizada como elemento divisor entre dormitório e banho – são as peças-chave do ambiente. A decoração foge do convencional e traz materiais naturais e tons neutros mesclados com toques modernos, de forma a criar nos ambientes este clima high tech aconchegante. Assim como o projeto de arquitetura, a marcenaria e o mobiliário são originais e têm design autoral assinado por Felipe.
O que aparenta ser simples e mínimo na realidade deve ser visto como um espaço sem ruídos e denso de pensamentos, um espaço equilibrado, sem nada a adicionar ou a subtrair, um espaço essencial. Ou essencialista, como gostamos de chamar.
A casa-ateliê de Claudia Liz conta sua história. Recém-reformada, a casa-ateliê da artista Claudia Liz tem peças do mundo inteiro, obras de arte, muitas de sua autoria, e objetos que contam histórias.
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