
O Impresso volta à moda
O Impresso volta à moda.
Jovens e adolescentes fomentam ferramentas de uma economia analógica. Por Cacau Viol
O arquiteto Alessandro David mora fora do Brasil há 35 anos, mas mantém, na mais perfeita ordem, seu amplo apartamento no Centro de São Paulo. Pelo menos três vezes por ano, ele deixa sua residência neoclássica repleta de arte brasileira em Atenas para recarregar as energias por aqui, “neste país tão cheio de espiritualidade e boas vibrações”.
Especializado em restauro, David manteve todas as características arquitetônicas originais do projeto do arquiteto francês Jacques Pilon em seu apartamento de 167 m² no Edifício São Luís.
“O prédio é clássico, sem muitos adornos, mas ele não economizou em materiais nobres, nem em espaços. O hall do elevador tem 30 m², há uma mansarda que era para o chofer, porque o prédio não tem garagem.”
A reforma de David não mexeu no layout, mas restaurou portas, os mármores italianos e o parquet com espinha de peixe, e contemporanizou nas cores. As paredes são bege, a parte íntima ganhou um tom vermelho e a porta de entrada é amarela. Em todos os ambientes, arte com muitas cores.
“Esse apartamento foi a possibilidade de colocar todos os objetos da minha trajetória de vida, como quadros e pinturas de amigos. Alguns móveis eu trouxe da casa da minha avó, como uma mesa Scapinelli. E ficou muito bonito.”
Além disso, há muitas plantas, para dialogar com o verde externo. Com amplas janelas, a vista do apartamento — de todos os cômodos — são as copas das árvores.

O Impresso volta à moda.
Jovens e adolescentes fomentam ferramentas de uma economia analógica. Por Cacau Viol

aQuadra surgiu numa fase em que a mídia digital estava tomando conta do
mercado, mas eu acreditei que o projeto tinha relevância porque dava espaço à nossa comunidade, chamando os vizinhos a participarem, com dicas e sugestões.

Entenda como a futura nova linha do metrô deve mexer com o colorido dos bairros.
Receba avisos sobre novos artigos e novas edições do jornal.