
Democratização da arte
Segundo Monica Schoenacker, mais conhecida como Monique, seu estúdio “é a menor gráfica do mundo, mas com ótima estrutura para o meu trabalho!”
Os japoneses enriqueceram o Brasil e, especialmente a metrópole paulistana, ao proporem experiências na gastronomia, nas artes com os mangás, música, origami e ikebana; nos esportes com as artes marciais – kung fu (ORIGEM CHINA), caratê, judô, aikido, krav maga (ORIGEM ISRAEL), judô, jiu-jitsu, muay thai (ORIGEM TAILÂNDIA), taekwondo (ORIGEM COREIA) –, na filosofia, na religião, na saúde, e materializaram tudo isso em alguns espaços onde é possível se sentir em pleno Japão.
Em São Paulo, o Japão oficial está no consulado obviamente, e em mais 3 locais que são a porta de entrada para o universo cultural nipônico ao divulgarem a cultura japonesa no Brasil, em suas várias formas de expressão, contribuindo também para o enriquecimento da cultura brasileira.
Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo
Foi fundada em 1955 com a missão de organizar as comemorações dos 50 anos da imigração japonesa no Brasil, em 1958.
De lá para cá, muita coisa mudou, mas a entidade se mantém firme em representar a comunidade nipo-brasileira e promover a preservação e divulgação da cultura japonesa no Brasil e da brasileira no Japão, incentivando iniciativas com esse propósito.
É responsável pela curadoria e manutenção do Pavilhão Japonês; do Centro Esportivo Kokushikan Daigaiku, localizado em São Roque, uma propriedade de 582m2, onde está instalada a Associação Mallet Golf Kokushikan com dois campos de 18 buracos e, ao lado do Ginásio de Esportes, a associação Cotia Seinem Renraku Kyoguikai está construindo uma casa de cerimônia de chá e jardim japonês; e do Museu da Imigração Japonesa, localizado em seu prédio, que possui o maior e mais completo acervo relacionado à história da imigração japonesa no Brasil.
Promove cursos de gastronomia, festival de cinema japonês, palestras, workshops, comemorações e eventos que atraem pessoas de todas as procedências.
Rua São Joaquim, 381
bunkyo.org.br
Japan House São Paulo
Primeira unidade da iniciativa global do governo japonês – seguida por Londres e Los Angeles –, foi inaugurada em 2017 para apresentar o Japão contemporâneo, sem esquecer suas raízes e tradições, combinando arte, tecnologia e negócios, como forma de reforçar a ponte entre os dois países.
Com projeto do consagrado arquiteto japonês Kengo Kuma, em parceria com o escritório paulistano FGMF Arquitetos, possui um espaço de 2.600m2 distribuídos em um piso térreo e mais dois andares, preenchidos com exposições e eventos que se alteram com frequência, além de lojas, café, restaurante, espaço multimídia e salas de seminários.
Tantos atrativos conquistaram o público: até janeiro de 2023, o centro cultural nipônico já recebeu cerca de 2.800.000 visitantes e 40 exposições inéditas.
Além disso, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki em sua imponente fachada tornou-se um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista.
Av. Paulista, 52
japanhousesp.com.br
@japanhousesp
Aliança Cultural Brasil-Japão
Fundada em 1956, mantém-se na liderança da difusão da cultura milenar japonesa, através da promoção de cursos de língua japonesa, cursos de artes japonesas, além dos cursos de língua portuguesa para estrangeiros, palestras e eventos.
Nesses longos 66 anos de existência, a entidade estima que cerca de 45 mil alunos passaram pelos seus cursos, e muitos tornaram-se professores de língua japonesa, tradutor e intérprete e colaboradores de empresas multinacionais japonesas.
“A Aliança Cultural Brasil-Japão possui um papel representativo junto às demais entidades que fomentam e compartilham valores da cultura japonesa. Nos cursos oferecidos pela nossa escola, seja de idioma japonês ou de shodô ou mangá, a interação entre alunos e professores segue algumas das principais tradições japonesas. Sendo assim, acreditamos que o nosso aluno (descendente de japonês ou não) absorve e carrega consigo esses valores para outras áreas, tanto no aspecto familiar quanto na sua carreira”, revela a direção.
“Na gastronomia, por exemplo, esses valores intrínsecos afloram-se quando vemos uma pessoa apreciar uma refeição sem desperdiçar (chamamos de motainai). Ou até mesmo “do outro lado do balcão”, com o cuidado e carinho no ato de servir as pessoas (omotenashi). Essas ações são ótimas aliadas à boa e já conhecida simpatia brasileira”, completa.
Rua Deputado Lacerda Franco, 328
site.aliancacultural.org.br

Segundo Monica Schoenacker, mais conhecida como Monique, seu estúdio “é a menor gráfica do mundo, mas com ótima estrutura para o meu trabalho!”

Nessa semana em particular, o trabalho do artista Pedro Silva, brasileiro radicado em New York, que também brilhou na edição 21. Pedro mistura a estética gráfica e plástica, com um traço marcante, enérgico e de poucos detalhes.

Barra Funda e Bom Retiro unem história, arte, moda e gastronomia em dois bairros vibrantes e cheios de personalidade.
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