
Amazone-se!
Uma viagem profunda e silenciosa pela Amazônia, ao som da rica natureza da fauna e da flora
Como profissional de moda, Helena Montanarini mergulhou em um vasto universo que a levou para diferentes direções. De 1970 a 2000, viajou muito, passou longos períodos fora do país e criou laços em vários cantos do mundo – especialmente na Itália, de onde vieram seus pais.
Parece que a moda está no DNA de Helena. Sua avó materna era elegante e tinha bom gosto. Na Itália, as filhas dela (mãe e tias de Helena) eram conhecidas como as “irmãs chiques”, mesmo durante a guerra.
Sempre conviveu com mulheres italianas fortes e muito elegantes. Sua tia teve uma loja de alta-costura em São Paulo.
Por parte do pai, idem. Ele era tão bonito e tão bacana que, nos anos 70, foi eleito um dos homens mais elegantes da época pela coluna do Tavares de Miranda.
O guarda-roupa de Helena vinha da Itália, trazido pelos avós, desde que ela era criança. Naquela época, achava ruim porque era diferente de tudo o que as outras meninas vestiam. Como seu estilo era notável, aos sete anos foi convidada para desfilar.
Entre tantas memórias, algumas foram marcantes. Na infância, visitou Taormina, na Sicília, com os avós. Lembra-se até hoje da emoção de ver o vulcão Etna de um lado e o mar Jônico do outro. Na ocasião, ficou encantada também com o lendário hotel San Domenico Palace, um convento do século XIV, recentemente reaberto com o selo Four Seasons.
Formada em desenho industrial, Helena iniciou carreira como produtora na Editora Abril. “Era meu primeiro contato com a moda, e a pessoa que mais me influenciou nesse começo foi a jornalista Costanza Pascolato”, conta. Trabalhou em editoriais de moda, desfiles e campanhas, aprendendo a coordenar grandes produções.
À frente da Daslu Homem, Helena trouxe cerca de 30 marcas made in Italy, além de passar para a equipe a cultura do “su misura”, os ternos personalizados feitos à mão por alfaiates.
Com esse trabalho consistente, foi considerada a buyer feminina mais influente da época pela Pitti Uomo, tradicional feira de moda masculina de Florença. Ganhou prestígio a ponto de ser convidada para palestrar sobre a influência do made in Italy no Summit Moda de Milão, evento que acontece durante a Milan Fashion Week.
O maior reconhecimento veio do governo italiano: Helena foi condecorada com a Ordem da Estrela da Itália (Ordine della Stella d’Italia), uma honraria concedida a poucos.
Toda essa vivência italiana a motivou a se candidatar ao Senado italiano pela Civica Popolare, em 2018. Não se elegeu, mas a Itália está para sempre em sua vida.

Uma viagem profunda e silenciosa pela Amazônia, ao som da rica natureza da fauna e da flora

Maria Olívia Junqueira trabalhou como voluntária, preparando comida numa paróquia e também na Pão da Rua, que fornece pães para o padre Ju- lio Lancelotti distribuir aos moradores de rua. Na pandemia, de quarentena, ela criou um grupo nos Jardins, onde mora, propondo aos vizinhos a doação de alimentos que têm em casa e não vão usar.

Em meio ao burburinho das redes, o silêncio ganha valor. A crônica de Daniela Pizetta explora o poder da comunicação não verbal. A revista aborda a linha rosa do metrô, entrevista Dani Vidiz sobre o amor e destaca vinhos naturais. Cristiano Biaggi sugere roteiros enogastronômicos pelo interior paulista. Dicas de viagens para julho: Pantanal, Santarém, Fez, Kyoto, Sudeste Asiático e França. Desfrute da edição com vinho e silêncio – você se surpreenderá!
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