
Alexandre Allard e a revitalização da Cidade Matarazzo
O francês Alexandre Allard dedica-se a dar corpo à Cidade Matarazzo e manter sua alma por meio da revitalização de prédios históricos
DEMOCRATIZAÇÃO DA ARTE
Segundo Monica Schoenacker, mais conhecida como Monique, seu estúdio “é a menor gráfica do mundo, mas com ótima estrutura para o meu trabalho!” E ainda tem uma loja que oferece objetos de design com estamparia e conteúdo. Mas é preciso avisar: só abre quando ela quer!
Arquiteta formada pela FAU-USP, com mestrado em Printmaking no Royal CollegeofArt, de Londres, ela projetou e desenvolveu a sericleta, um triciclo adaptado para impressão serigráfica, concebido especialmente para imprimir material gráfico em ambientes públicos. O projeto nasceu deum antigo desejo da artista de levar a “gráficamanual” para uma audiência maior, disseminaNdo a técnica que, além da aplicação artística, podeser muito utilizada em objetos do cotidiano. Com a pandemia, a sericleta ficou estacionada, mas ela trabalhou muito com produção gráfica de embalagens e azulejos.
CONTRIBUIÇÃO VISIONÁRIA
A história do casal alemão Max e Lilly Lowenstein, que emigrou para o Brasil em 1925, é narrada nolivro A trajetória de Max Lowenstein como mecenas: Masp, museus regionaise Sociedade Pedro II (270 páginas, 70 reais) pela neta do casal, Ester Loewenstein. Empresário bem-sucedidoe apaixonado pelas artes, Max contribuiu muito com a cultura nacional, fundandoe fortalecendo instituições culturais e científicas e levando a arte ao maior número possível de pessoas.
MENSAGENS COMPARTILHADAS
Leitora assídua, daquelas que ficam felizes ao ganhar livros de presente e valorizam as dedicatórias que os acompanham, a mineira Mariana Gogu desenvolveu um projeto para registrar e dividir as intenções e sentimentos descritos nas dedicatórias. “A dedicatória faz o livro ter duas histórias, uma que começa no primeiro capítulo e uma que começou antes de o livro começar.” Ela criou um site e um Instagram onde todo mundo pode publicar fotos das dedicatórias que recebeu – uma delícia de ler e imaginar o que tem por trás.
ILUSTRAÇÃO ANIMADA
Em comemoração à Semana Espacial Brasil-Japão, a JapanHouse São Paulo convidou o ilustrador Daniel Kondo, conhecido pela publicação de livros infantis que passam mensagens inspiradoras, e a cantora Carol Nainepara, juntos, contarem a tradicional lenda japonesa Princesa Kaguya e a lua. Datada do século X, essa lenda é considerada uma das primeiras narrativas do Japão, quando a exploração espacial era uma realidade distante. Mas foi asso- ciada à Selene, sonda espacial de órbita lunar da Jaxa, apelidada de Kaguya pelo povo japonês.
Vale assistir: www.japanhousesp.com.br

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O mundo nunca prescindiu de comunicação; menos ainda de sociabilidade. Dos afetos, então, nem se fala. Mas, subitamente, nos vimos isolados. São Paulo ficou deserta

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