Agente têxtil, Eduardo Paziam trabalhou durante 30 anos para fábricas de tecidos em 25 países. Em 2020, quando fez 50 anos, deu sua parte da empresa para o sócio, vendeu o carro, passou a usar transporte público e a ter tempo para fazer as coisas que gosta: “Experimentei uma outra forma de viver. Hoje tenho uma felicidade permanente.
Digo que sou jardineiro com muito orgulho”. É que ele decidiu plantar mudas de ipê nas ruas do centro, onde mora, e seu cuidado diário de regar e adubar chamou a atenção de algumas pessoas. O taxista Jonas, por exemplo, o ajuda a cuidar até hoje, mas há também pessoas que arrancam galhos e destroem as plantas. Com ajuda da prefeitura, Paziam transformou em canteiros floridos dois espaços que acumulavam lixo em frente ao seu prédio. “Isso deu sentido à minha vida, e criei o Projeto Pazipê, para encher o centro de ipês.
Não quero ganhar nada, só deixar a cidade mais bonita.”
Não há como negar que a crise climática vem impactando a vida de algumas populações. Se, antigamente, eram as mais vulnerabilizadas, que sofriam frequentemente com enchentes e outros perrengues, hoje é geral. No início de novembro, 2 milhões de pessoas ficaram sem luz por mais de 24 horas em São Paulo, revelando a vulnerabilidade da quinta maior metrópole do mundo.
Sem outra opção senão protestar por estarem sem energia por quatro dias, moradores de alguns bairros uniram-se e saíram às ruas: agiram coletivamente para enfrentar o descaso. Juntos somos mais fortes. Exemplos estão aí para ser seguidos: os moradores de Pinheiros uniram-se para coibir a invasão de novos prédios que descaracterizariam o bairro, e conseguiram um estudo preliminar de tombamento de algumas áreas pelo Conpresp.
Cansados de esperar, moradores da Favela da Muriçoca, localizada na zona sul, fizeram mutirão para asfaltar as ruas. Como disse a antropóloga norte-americana Margareth Mead, “Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo”.
Por Judite Scholz – editora
Manuel Dias Teixeira, mais conhecido como Petit, fundador da saudosa Livraria Freebook, está de volta, levando seu conhecimento de mais de 40 anos – como consultor livreiro especializado em edições importadas – para a Livraria Eiffel, focada em livros nacionais e importados de arquitetura, urbanismo e design, incluindo raros e até esgotados.
Localizada no térreo do histórico edifício Eiffel, projetado por Oscar Niemeyer e Claudio Lemos em 1953, o espaço também abriga lançamentos, palestras e debates, tudo para ser um ponto de encontro .
Livraria Eiffel
Praça da República, 183 – República
@livrariaeiffel
Em abril, a startup Grilo Mobilidade, que operava triciclos elétricos – os chamados tuk-tuks – para serviços de carona por aplicativo, foi proibida de transportar passageiros pela Prefeitura de São Paulo. Mas os charmosos carrinhos verdes ainda são vistos circulando pelos bairros de Higienópolis, Consolação, Cerqueira César, Jardim Paulista e Paraíso, fazendo entregas de encomendas para empresas e clientes individuais.
Com origem em Porto Alegre e a proposta de oferecer mobilidade com menos poluição sonora e atmosférica, reduzindo a emissão de 1 quilo de carbono a cada quilômetro percorrido, a empresa opera com 21 triciclos, que têm velocidade máxima de 50 km/h e capacidade de transportar até 200 quilos.
Não há quem discorde: São Paulo respira arte. Nas ruas, nas galerias, nas empenas, nos museus e de 11 a 19 de março, na Tradicional Feira na Rosenbaum.
Salada refrescante de trigo com hortelã, legumes e amêndoas: leve, saudável e fácil de fazer!
Rotas da brincadeira da Amarelinha pintadas nas praças. Rosangela Lyra, fundadora da Associação Comercial dos Jardins e do Itaim. Pinturas sobre o cotidiano, do artista Sergio
Spalter.
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