Editorial Jornal aQuadra #40
Celebramos 7 anos de jornalismo comunitário! Agradecemos a todos que fazem parte dessa jornada e convidamos você a conferir nossa 40ª edição especial para o Dia dos Pais.
Desde 1874, milhares de italianos chegaram a terras paulistas em busca de novas oportunidades. A princípio, eles vieram para trabalhar nas fazendas de café, mas logo muitos se instalaram em centros urbanos e começaram a transformar a cidade. A imigração italiana influenciou não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a identidade cultural de São Paulo.
Da culinária às artes, da arquitetura aos costumes, é possível notar essa influência em diversos locais da cidade. Afinal, São Paulo abriga a maior comunidade italiana fora da Itália!
Resultado do acordo firmado entre as prefeituras de Milão e São Paulo, que se tornaram “cidades gêmeas” em 1962. A praça abriga a Fonte Milão-São Paulo, inspirada nas fontes italianas, e quatro estátuas que são réplicas de obras de Michelangelo localizadas na Capela dos Médicis, com o dobro do tamanho.
📍 Av. República do Líbano, em frente ao Parque do Ibirapuera, na altura do Viveiro Manequinho Lopes.
Obra do escultor ítalo-brasileiro Galileo Emendabili, possui 72 metros de altura. Construído em 1947, foi inaugurado em 1955 e finalizado em 1970. Abriga os corpos de estudantes e soldados mortos na revolução.
📍 Praça Ibrahim Nobre, s/n – em frente ao Parque Ibirapuera.
Projeto do arquiteto italiano Marcello Piacentini, o prédio em estilo neoclássico foi inaugurado em 1939 como sede das Indústrias Matarazzo. No saguão de entrada, há um mosaico do artista plástico italiano Giulio Rosso que faz alusão ao Brasil. Desde 2004, abriga a Prefeitura de São Paulo.
📍 Viaduto do Chá, 18.
Inaugurado em 1929, foi o primeiro arranha-céu da América do Sul. Idealizado pelo empresário italiano Giuseppe Martinelli, foi executado pelo arquiteto húngaro Vilmos Fillinger. A arquitetura mistura barroco francês, gótico italiano e neoclássico. Hoje, abriga secretarias municipais e passa por revitalização.
📍 Rua São Bento, 405 — @edificiomartinelli.
Projetado pelos italianos Giuseppe Chiappori e Giulio Michetti, foi inaugurado em 1913 e restaurado em 2024. Sua estrutura metálica com linhas harmoniosas liga o Largo São Bento ao Largo Santa Ifigênia.
Obra do escultor italiano Luiz Brizzolara, homenageia o compositor brasileiro da ópera O Guarani, que morou e compôs na Itália. Foi inaugurado em 1922 com financiamento parcial da comunidade italiana.
📍 Praça Ramos de Azevedo, 302.
Um dos marcos da cidade e o segundo maior edifício do centro. Idealizado pelo Circolo Italiano San Paolo, foi inaugurado em 1965 com 46 andares e 165 metros de altura. No topo, está o restaurante Terraço Itália. É protegido pelo Patrimônio Histórico.
📍 Av. Ipiranga, 344 — @edificioitaliaoficial.
Projetado em 1947 pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi, foi o primeiro museu moderno do Brasil.
📍 Av. Paulista, 1578 — @masp.
Fundado em 1958 por José Celso Martinez Corrêa e reformado em 1984 por Lina Bo Bardi e Edson Elito, tem projeto inovador sem barreiras entre plateia e palco.
📍 Rua Jaceguai, 520 — @oficinauzynauzona.
Projetado pelos italianos Domiziano Rossi e Felisberto Ranzini para o Escritório Ramos de Azevedo. Inaugurado em 1922, possui elementos clássicos da arquitetura italiana.
📍 Praça Pedro Lessa, s/n.
Projetado por Domiziano Rossi, tem inspiração no Castello Mackenzie, de Gênova. Inaugurado em 1924, hoje abriga o Museu Catavento.
📍 Av. Mercúrio, Parque Dom Pedro II, s/n.
O clube foi fundado em 1914 por imigrantes italianos como Palestra Itália. Em 1942, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, mudou o nome para Palmeiras.
📍 Rua Palestra Itália, 214 — @palmeiras.
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A ilha com história milenar, que ja foi de gregos e romanos, e que se tornou uma sensação na Itália
Convidamos você a comer este bolo com a gente: Pão de ló de baunilha com doce-de-leite e crisps de chocolate belga.
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